My Vibe

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sexta-feira, 26 de março de 2021


A ferramenta

Hoje resolvi escrever sobre algo que é tão ou mais precioso que qualquer riqueza que possa passar pela sua cabeça nesse momento. Algo que pode ser usado como uma ferramenta multifuncional nas suas relações interpessoais e, principalmente, intrapessoal. Mas antes de revelar, vou discorrer sobre como essas duas últimas semanas foram difíceis. Depois de experienciar uma melhora considerável, psicologicamente e somaticamente falando, eis que novos gatilhos são acionados e a sensação é de que tudo está voltando à tona e à toda força. Os pensamentos negativos, as incertezas e as angústias retornam, o corpo passa a somatizar mais ainda… vem então a vontade de desistir de algumas alternativas para combater isso e ver no que vai dar. Felizmente não sou do tipo de pessoa que deixa nada pela metade. Então resolvi tomar um fôlego e continuar. Foi-me mostrado então que essa aparente “recaída” era esperada e previsível parte do processo. Nela, devo me munir de ferramentas para a fase vindoura. Papo furado? Injeção de ânimo? Tentativa de restituir a esperança? Resolvi confiar, acolher a ideia e encarar como um estímulo a continuar, pois além da admiração que nutro por quem me mostrou isso, não quero voltar para aquele lugar de onde saí a duras penas. Essa fase então me promete formar uma bagagem sólida e que será muito importante pros próximos passos: o autoconhecimento. Munida dele, poderei achar brechas nas emoções mais intensas e perturbadoras para que raios de reflexão e consciência iluminem o panorama. Aprenderei que não terei todas as respostas, mas isso não me impossibilitará de achar paz. Que devo deixar a vida fluir, com suas inconsistências consistentes. Que o melhor elogio, não será um elogio, mas um pedido de ajuda. E que em mim não residem resquícios de personalidades ambíguas, mas uma exclusiva resultante de um conjunto de características que me fazem ser eu. Logo, eu não sou, eu sou! E, acima de tudo, pode me proporcionar descobertas FAN-TÁS-TI-CAS!

"First things first
I'ma say all the words inside my head
I'm fired up and tired of the way
That things have been, oh-ooh
The way that things have been, oh-ooh


Second things second
Don't you tell me what you think that I could be
I'm the one at the sail, I'm the master of my sea, oh-ooh
The master of my sea, oh-ooh


I was broken from a young age
Taking my sulking to the masses
Writing my poems for the few
That look at me, took to me, shook to me, feeling me
Singing from heartache from the pain
Taking my message from the veins
Speaking my lesson from the brain
Seeing the beauty through the


Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
Pain!
You break me down and build me up, believer, believer"    (Imagine Dragons)




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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021


Entendendo o processo...

 Estou vivendo um momento ímpar na minha existência. Hoje posso dizer que estou me redescobrindo como pessoa. Acredito que nenhum desafio na vida é gratuito e sem propósito. Sempre traz consigo um aprendizado, e com ele, um sentido (como aprendi hoje). Com certeza é quase impossível perceber isso no meio do furação, mas quando os ventos fortes cessam, sobra a brisa e, junto com ela, esse discernimento. Toda situação de vulnerabilidade pode ser seguida pelo aumento na capacidade de superação, assim como uma ferida, que como o devido tempo, dá lugar a uma cicatriz, um tecido fibroso, bem mais denso que o normal, mais resistente, ainda que deixe uma marca, uma lembrança. 

Há um certo tempo tenho percebido que, dentre tantas situações tocantes, o que mais me emociona não é o sofrimento, mas a força de quem consegue se manter de pé, mesmo diante dele. Por esse motivo, tenho erroneamente cobrado essa força de mim mesma, achei que podia carregar esse peso sem maiores danos, para poupar outras pessoas. Contudo, a conta chegou. O corpo e, principalmente, a mente me alertou que não é bem assim que as coisas devem funcionar. Não “temos” que ser fortes! Momentos difíceis acontecerão e as circunstâncias, por si só, nos capacitarão à construir, pouco a pouco, nossa fortaleza. Mas também haverão momentos em que essa força não aparecerá, E TUDO BEM! Somos seres humanos, cheios de limitações, questões emocionais bem particulares que devem ser respeitadas POR NÓS MESMXS, da mesma forma que nossas virtudes e capacidades. É preciso respeitar o NOSSO TEMPO. Quando paramos de ir contra quem somos, a jornada se torna mais leve, mais realizadora e, consequentemente, mais prazerosa. Isso irradia e inspira as pessoas ao nosso redor. 

Vinícius de Moraes diz que melhor do que ser feliz é viver. A felicidade é cobiçada universalmente e entendida como o objetivo da vida das pessoas. Essa ideia é simples de compreender, mas um tanto abstrata, porque se pensar bem, a felicidade não é permanente, uma vez que toda existência humana é tecida de retalhos: alegrias, tristezas, satisfação, chateações, vitórias, derrotas, e por aí vai. Talvez por esse motivo tenho atribuído mais valor à capacidade de simplesmente VIVER esse presente que é A VIDA. Aproveitar tudo que ela pode nos oferecer, experimentar cada sabor, mas também os dissabores que vierem. Mergulhar muitas vezes no desconhecido, mas também deileitar-se no conforto da comodidade. Agir, reagir e calar. Entender que somos seres complexos e, por isso, é tão necessário o autoconhecimento, já que a maioria dos nossos demônios, nós os cultivamos. Sim, a responsabilidade é nossa! Como também a responsabilidade de mudar o quadro sempre que for necessário. Nos tornarmos cada vez mais conscientes em relação a isso nos permitirá tomar as rédeas da nossa vida e assumir o protagonismo desse show que é viver.


"Fiz mais do que posso

Vi mais do que aguento

E a areia nos meus olhos

É a mesma que acolheu minhas pegadas


Eu lutei contra tudo

Eu fugi do que era seguro

Descobri que é possível viver só

Mas num mundo sem verdade


Depois de tanto caminhar

Depois de quase desistir

Os mesmos pés cansados voltam pra você


Meus pés cansados de lutar

Meus pés cansados de fugir

Os mesmos pés cansados voltam pra você"


(Pés cansados - Sandy Leah)





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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021


Voltando... recomeçando.

Durante muito tempo eu evitei voltar a escrever nesse meu blog adolescente. Um dos motivos era achar o último post tão definitivo e tão bom que qualquer outro de inferior qualidade iria baixar o nível das postagens. Cobrança demasiada em mim mesmo? Com certeza! O fato é que hoje me vejo necessitada de voltar às postagens e contraditoriamente o post que era pra superar o último cheio de vitória “Além das bananeiras”, será sob depressão e distúrbios de ansiedade.

Eis um balde de água fria! Que quebra de expectativa, não?

O fato é que a vida tem se mostrado bem desafiadora e bélica ultimamente. Trouxe com essa nova perspectiva aquele tipo de pensamento “Nunca pensei que fosse ser esse tipo de pessoa… que tem depressão, ou até crises de ansiedade” e logo depois a certeza de que não existe “esse tipo de pessoa”, pois se é pessoa, pode passar por isso. Contudo, é o tipo de coisa que foge do roteiro. Aquele roteiro que a gente tinha feito lá bem no começo. Hoje, no auge dos meus 33 anos, posso dizer que estou uma adulta demasiadamente ansiosa, mas focada em recuperar meu equilíbrio. Não é fácil estar expondo isso, mas me consola um pouco saber que ninguém, ou quase ninguém, lerá esse texto. Tenho consciência que o meu queridíssimo e saudoso My Vibe habita os recônditos mais silenciosos da Internet. E, como não consigo escrever à próprio punho para me expressar (culpa da tecnologia???), estou escrevendo aqui, na esperança de nutrir o hábito para continuar a fazê-lo. Quando escrevemos num diário, tendemos a personalizar o objeto “meu querido diário,…”, pois a sensação de que alguém vai nos ouvir é reconfortante. Esse post se dá nesse intuito. Na certeza (99% de chances) que ninguém lerá, mas preservando a sensação de que não estou escrevendo apenas para mim mesma.

O My Vibe se torna, a partir de hoje, terapêutico e por um bom tempo. Espero que esse hábito gere bons frutos. Por enquanto estamos nas tentativas, com erros, porém bem mais acertos na busca pelo protagonismo pessoal em meio a esse casos e já vislumbrando sinais de vida, de amor, florescendo novamente aos poucos, pois sempre é tempo para um recomeço. E se alguém ler esse post, depois dos anteriores, e se sentir desapontado pelo tom meio sombrio e triste, peço apenas um pouco de boa vontade para entender que hoje, essa está sendo a Minha Vibe.

"Eu te desejo não para tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante

Quando você fica triste, que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda existe amor pra recomeçar
Pra recomeçar"                                             (Amor pra recomeçar - Frejat)







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domingo, 17 de fevereiro de 2013


Além das bananeiras


Quando eu era pequena, havia um terreno baldio em frente à minha casa cheio de bananeiras. Lembro que, por vezes, nas tardes mais solitárias eu gastava um tempo olhando em direção à elas e pensando nas mais variadas coisas, lembro que a maior parte dessas coisas remetia ao futuro, o que eu haveria ainda de viver, quais os lugares que haveria de visitar, mas principalmente quais os mundos que eu ainda iria conhecer. Algo dentro de mim me dizia que a pequena cidade onde morava, o meu atual mínimo mundo, um dia daria lugar a um vasto e amplo, em outro lugar e, apesar de não saber que lugar era esse, sabia que era distante dali. O tempo passou, mudei daquela casa, deixei aquela paisagem, a paisagem das bananeiras, deixei também de pensar tão profundamente nas coisas que pensava quando as contemplava. Segui minha vida e hoje, após longos e, ao mesmo tempo, curtos 8 meses nos Estados Unidos, prestes a voltar para casa, um momento ímpar, que há muito não ocorria, aconteceu. Hoje, ao levar o lixo para fora, escutando “Breaking the girl” de Red Hot Chili Peppers, um filme passou na minha cabeça, vislumbrei novamente as bananeiras e a grande interrogação que pairava naquele tempo sobre os desafios e as terras desconhecidas que eu ainda havia de desbravar. Após esse flashback, eis que outro filme estrela no âmbito dos meus pensamentos, cada momento feliz que vivi aqui, cada amigo, cada festa, cada situação divertida, a viagem que fiz para outros estados daqui (a qual ainda pretendo contar os detalhes aqui no blog), uma verdadeira “viagem dos sonhos”... De repente senti que a minha interrogação tinha sua resposta. Estar nos EUA fazendo intercâmbio, experimentando culturas diferentes, sabores diferentes, interações diferentes, estar vivendo em um mundo vasto, amplo, muito diferente do meu mínimo mundinho. Longe da tropicalidade das bananeiras e sentindo o vento gelado de um dia ensolarado (o que na minha cabeça antes não fazia sentido algum). Acabei de chegar da última missa aqui antes de partir pro Brasil e aquele sentimento genuíno de saudade de tudo e de todos antes mesmo de ir embora, o qual senti antes de vir para cá, e que nunca pensei sentir novamente, surge. As coisas aqui já não são mais as mesmas desde que cheguei: a plantação de milho que existia em um certo ponto da rua onde moro já não está mais lá, o cheiro da casa já não é mais o mesmo, o sabor da comida americana também já não é o mesmo de 8 meses atrás, os sonhos já não são mais os mesmos também, uma vez que se realizaram e deram lugar a outros novos, o simples ato de ir ao laboratório mudou, já não saio de casa como quem tem medo de que o mundo possa me engolir viva, agora o caminho para lá é conhecido, e cotidiano, fiz dele minha segunda casa aqui, ou devo dizer primeira? É onde encontro meus amigos, ou melhor, meus irmãos e minhas irmãs (não poderia morrer sem conhecê-los, ou meu mundo nunca seria o mesmo, nunca seria tão cheio de riqueza), desde 8 meses atrás o calor infernal se tranformou em um clima agradável de outono e depois converteu-se em um frio mais infernal ainda no inverno. E por último, mas não menos importante, pelo contrário: noto que ao passar para o lado de lá das bananeiras a menina que as contemplava também mudou, mas ainda é a mesma. Como isso é possível? Mudou em termos de fragilidade, de dependência, de medos, hoje isso tudo está diferente! Mas a essência ainda está lá, bem presente. Agora ela sabe o que há além das bananeiras. Ela foi... E conheceu... E sofreu... E venceu.

"I don't know what, when or why
The twilight of love had arrived”
(Breaking the girl – Red Hot Chili Peppers)

When I was younger, there was a vacant lot in front of my house full of banana trees. I remember that sometimes in the afternoons I spent my loneliest time looking toward them and thinking of a lot of things, also remember that most of these things were about the future, what I would live, what places I would visit, but mostly what worlds I would know. Something inside used to tell me that the small town where I lived, my current minimum world one day would give rise to a broad and wide one, in somewhere and, despite not knowing where this place was, I knew it would be far away. Time passed, I moved out of that house, I left that landscape, the landscape of banana trees, also left the deep thoughts I had when I looked at them. I followed my life and today, after long and, at the same time, short eight months in the United States, just about to go home, a unique moment, one that I had not felt for a long, happened. Today, when I was taking the garbage out, listening to "Breaking the Girl" of Red Hot Chili Peppers, a movie started in my head, I glimpsed again the banana trees and the big question mark that hung at the time about the challenges and the unknown lands that I still had to explore. After this flashback, another movie started under my thoughts, every happy moment that I lived here, every friend, every party, every situation fun, the trip I made from here to other states (which I still intend to tell the details about here in this blog), a true "dream trip" ... Suddenly I felt that my question had its answer. Be interchanging in the U.S., experiencing different cultures, different flavors, different interactions, living in a wide and broad world, very different from my own little world. Far from the tropicality of banana trees and feeling the chill wind of a sunny day (which in my head made no sense sometime before). I just arrived from my last Mass here before leaving to Brazil and that genuine feeling of nostalgia for everything and everyone before they leave, which I felt before coming here, and I never thought to feel again arises. Things here are no longer the same since I arrived: a cornfield that existed at a certain point of the street where I live is no longer there, the smell of the house is no longer the same, the taste of American food also is no longer the same 8 months ago, the dreams are no longer the same as well, since they performed and gave way to new ones, the simple act of going to the lab changed, no longer leave the house as if I'm afraid that the world would swallow me alive, now the path is known, I made it my second home here, or should I say first? It's where I find my friends, or rather, my brothers and sisters (could not die without knowing them, or my world would never be the same, never be so full of wealth) since 8 months ago hellish heat has transformed into a pleasant weather of autumn and then became even more hellish cold in winter. And last but not least, on the contrary: I notice that when I move to the other side of the banana trees, that girl who looked to them also changed, but is still the same. How is this possible? Changed in terms of frailty, dependency, fears, now that everything is different! But the essence is still there, very present. Now she knows what is beyond the banana trees. She went... And knew ... And suffered ... And won.





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sábado, 8 de dezembro de 2012


Em paz… /// In peace...




Muitos já devem conhecer o conto a seguir:

Há muitos anos, um rei criou um concurso para premiar o artista que melhor captasse, numa pintura, a paz perfeita. Muitos tentaram e, ao final, o rei gostou de apenas duas.
A primeira era um lago calmo e cristalino onde refletiam as imagens de montanhas e árvores que o ladeavam. O céu era de um azul perfeito e todos os que fitavam a pintura, enxergavam nela um profundo conteúdo de paz.
A segunda pintura tinha um quebra-mar sobre rochas escuras e sem vegetação. O céu enegrecido, pontilhado por raios e trovões, precipitava uma grande tempestade. Definitivamente, essa pintura não revelava nenhum conteúdo de paz e tranqüilidade.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, verificou que no alto das rochas, havia um pequeno arbusto crescendo de uma fenda. Neste arbusto, encontrava-se um pequeno ninho e ali, no meio do mar revolto e céu tempestuoso, um pequeno passarinho descansava calmamente.
O rei então escolheu a segunda pintura e, diante de uma platéia surpresa, explicou:
- A verdadeira paz não é estar num lugar calmo e tranqüilo, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estarmos no meio das adversidades e das turbulências da vida, permanecemos calmos em nossos corações.
Esta é a verdadeira paz!

Pois é, este post nasceu da necessidade de uma reflexão sobre a Verdadeira Paz.
A história budista acima parece já dizer tudo, e diz! Mas o que é mais impressionante é quando você sente na pele a mensagem deixada. Nosso mundo está VAZIO e CHEIO de PAZ. Como é possível que ideias tão contrárias possam acontecer simultaneamente?? Olhando de pontos de vista diferentes! Se definimos Paz como a ausência de fome, violência, maus tratos, indignidade e morte (e que de fato o é) podemos desacreditar na MELHORA DO MUNDO como um todo, pois esses problemas bem presentes em nosso meio, infelizmente nunca deixarão de existir, mesmo que algum dia haja inversões ou mudanças nas posições de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Mas se enquadramos essa questão diferentemente, iremos notar muitas pessoas capazes de encontrar quietude, harmonia e paz nos recônditos das suas almas, ainda que estejam inseridas nessa sociedade doente, barulhenta, estressada e ativa a mil por hora. É fato que todos nós somos SOCIEDADE, quem pensa que está à parte dela se engana, cada vez mais pessoas se utilizam do discurso: - A sociedade hipócrita... blá, blá, blá... mas se esquecem que não há como não fazer parte da mesma, a menos que se isole numa ilha propriamente dita ou na do seu quarto (se bem que ainda assim estariam fazendo parte da mesma, ainda que teoricamente por comporem a instituição familiar). Essas pessoas gostam de se colocar como vítimas das injustiças e preconceitos encontrados no meio social. É PRECISO ENCONTRAR A PAZ NO MEIO DO CAOS! Sair do casulo, começar a ter e cultivar amigos, mas saber que a melhor companhia em alguns momentos é você mesmo, é preciso aproveitar a natureza, passar mais tempo com crianças, ouvir mais boas músicas, aprender novas línguas, ler mais livros e o mais importante, aprender a lidar com as limitações e frustrações inter e intrapessoais. Livrar-se do que te faz mal, do que tende a empobrecer sua alma e aproximar-se de pessoas de boa índole, por mais limitações que esta possa apresentar, afinal, você também tem as suas. Sentir paz quando o mundo inteiro estar em guerra não é fácil, porém é necessário! Pois só assim saberemos conduzir nossas vidas positivamente, transmitindo nossa paz aos que nos rodeiam e fazendo nossa paz interior crescer ainda mais, pois nunca estaremos dotados da Paz se virmos quem amamos desprovido dela. Desse ponto de vista sim, podemos esperar a melhora, não só de um mundo, mas vários mundos, dos que se encontram dentro das pessoas. É com esse sentimento pacífico que termino este post, almejando que cada vez mais possamos olhar o mundo sempre da melhor perspectiva, para que possamos conservar nosso positivismo e assim nos tornar-mos pessoas dotadas de luz, de quem as pessoas se sintam bem quando estiverem perto e ali queiram permanecer. Deixo aqui um desejo profundo: o de que as pessoas não desacreditem na bondade só por quer foram vítimas de injustiças, que ofereçam a outra face sempre que possível, que conservem seu caráter e, acima de tudo, que cultivem a VERDADEIRA PAZ!

"Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.

A lição pro futuro vem da alma e do coração,

Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar…"
(Michael Jackson, versão Nando)


Many people probably already know the story below:

Many years ago, a king created a competition to reward the best artist who could capture in a painting, perfect peace. Many have tried and in the end, the king enjoyed only two. The first was a calm and crystalline lake where the reflected images of mountains and trees that lined it. The sky was a perfect blue and all who gazed at the painting, saw in it a deeper content of peace. The second painting was a breakwater on dark rocks and no vegetation. The sky blackened, punctuated by thunder and lightning, precipitating a major storm. Definitely, this painting did not reveal any contents of peace and tranquility. But when the king looked more closely and found that on the top of the rocks, there was a tiny bush growing in a crack. In this bush, there was a small nest and there, in the middle of rough sea and stormy sky, a small bird resting quietly. The king chose the second painting, and in front of a surprised public, explained: 
 - True peace is not a place to be quiet and peaceful, without hard work and without pain. Peace means that although we are in the midst of adversity and turmoil of life, remain calm in our hearts.
 This is true peace!

Well, this post was born from the need to reflect on the True Peace
The Buddhist story above seems to say practically everything, and says! But what is most impressive is when you feel the message left on the skin. Our world is EMPTY and FULL of peace. How ideas so contrary may happen simultaneously? Looking from different viewpoints! If we define peace as the absence of hunger, violence, abuse, indignity and death (and actually is) you can discredit in the BETTER WORLD as a whole, cause these problems present in our country, unfortunately never cease to exist, even if someday reversals or changes in the positions of developed and underdeveloped countries would happen. But if we'll face this issue differently, we'll notice many people able to find stillness, harmony and peace in the recesses of their souls, although they are included in this sick, noisy and stressful society. It is a fact that we are all SOCIETY, peolple who thinks been out of it commit a mistake, they commonly use the speech: - The hypocritical society ... blah blah blah ... but they forget that there is no way of not being part of it, unless isolating itself in an island or in its bedroom (though still would be part of the society, even theoretically by compose the family institution). These people like to pose as victims of injustices and prejudices found in the social environment. YOU NEED TO FIND PEACE IN THE MIDDLE OF CHAOS! Leave the cocoon, begin to have and cultivate friends, but know that your best company sometimes is yourself, you need to enjoy nature, spend more time with children, hear more good songs, learning new languages, read more books and the most relevant, learn to deal with the interpersonal and intrapersonal limitations and frustrations. Getting rid of what or whom makes you sick, that tends to impoverish your soul and approaching to good people, however those ones can present limitations,  but you also have yours. Feel peace when the world is at war is not easy, but it is necessary! Because only then we will  know positively lead our lives, conveying our peace to those around us and making our inner peace grow even more, because we never endowed Peace if we see someone we love devoid of it. From this point of view, yes, we can expect improvement, not just of one world, but of many worlds, those who are inside people. And with this peaceful feeling I finish this post, wishing that increasingly we can always look at the world's best prospect, so we can keep our positivism and so we become persons endowed with light, of whom people feel good when they are near to and there they want to stay. I leave here a profound desire: that people don't discredit the goodness because they were victims of injustices, offering the other cheek whenever possible, retaining its character and, above all, to cultivate the REAL PEACE!

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Amadurecer/Mature

Há um momento da vida em você se depara com o que mais teme, momentos em que você fica face-a-face com o motivo de seus pesadelos, mas esse não é como os outros momentos, com os quais você tinha a alternativa de fugir, de escolher não encará-los. NÃO! Este ao qual me refiro, é o primeiro do qual você não pode ignorar, simplesmente virar e ir embora, você não tem outra opção a não ser encará-lo. E aí você percebe que, uma vez FORÇADO(A) a enfrentá-lo, algo muda dentro de você, sua FORÇA passa por uma METAMORFOSE nunca antes imaginada. E aí dia após dia, é possível sentir essa força crescendo e ocupando um espaço que antes era ocupado por choros, birras, reclamações, desesperanças. O fato de não termos mais escolha, de termos que "peitar" esses medos, passa a ser cada vez menos assustador………. E quando você percebe, já aprendeu a lidar com esses pesadelos de tal forma, que arrisca-se a dizer que agora, você e seu antigo receio, são MELHORES AMIGOS. Pois agora convivem 24 horas juntos, numa parceria não escolhida por você, mas imposta pela vida. E depois de algum tempo, é possível que você sinta-se um HULK de tão forte emocionalmente, e por que não AMADURECIDO(A)!!, capaz de, não apenas atravessar, mas achar linda aquela ponte velha que lhe levava a um caminho desconhecido, provavelmente pra dentro de você mesmo(a)….
…. É… essa vida gosta de nos pregar peças, mas o curioso é que ela utiliza dessas "peças"pra nos ensinar a vivê-la. E no final temos que agradecê-la por esses momentos, pelos desencontros, pelas lágrimas, até mesmo pelo sofrimento. Pois no fim das contas isso nos ajudou a sermos MAIS FORTES!





There's some moments in life when you face what you fear the most, moments when you're face-to-face with the reasons of your nightmares, but this is not like the other moments, with the ones you had the choice to flee, choosing not face them . NO! This one I'm referring to, is the first from which you can not ignore, simply turn and walk away, you have no other option but to face him. And then you realize that once FORCED to face it, something changes inside of you, your STRENGHT undergoes a METAMORPHOSIS never before imagined. And then day after day, you can feel this strength growing and occupying a space that was previously occupied by crying, tantrums, complaints, despair. The fact of we have no more choice in terms that "suborn" these fears, becomes increasingly less scary .......... And when you realize, you has learned to deal with these nightmares in such a way that you risk to say that you and your former fear are BEST FRIENDS now. Now for 24 hours you both live together in a partnership not chosen by you, but imposed by life. And after a while, you may feel like a HULK so strong emotionally you are, and also matured!, able to not only cross, but find beautiful that old bridge which led you to a path unknown, probably to inside yourself ....
.... This is life ... likes to play tricks, but the curious thing is that it uses these "tricks" to teach us how to live it. And in the end, we have to thank her for those moments, the misunderstandings, the tears, and even the suffering. Cause in the end it helped us to be STRONGER!




"What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes you a fighter"
(Kelly Clarkson)



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sábado, 21 de julho de 2012


Momento introspectivo / Introspective Moment


Em geral estes momentos são diferentes daqueles que temos na adolescência, quando nós nos questionamos sobre coisas existenciais, efêmeras e contraditórias, as quais acabam por constituir nossos principais motivos de rebeldia e indignação. Mas não... estes dos quais me refiro aqui são momentos diferentes, talvez como aqueles, só que mais aprofundados, e não mais impermeáveis, mas encharcados de uma maturidade alcançada após experienciar os extremos, ou seja, dotados de certo equilíbrio... Bem... estes momentos parecem ser 'de lua', aparecem como que sem explicação, sem aviso prévio, sem o sinal amarelo. Durante este período, cada coisa, evento, circunstância, é seguido de uma pausa e um longo raciocínio filosófico, a procura de respostas possíveis, talvez palpáveis, talvez não... O curioso é que comigo, por exemplo, eles não são contínuos, mas são constantes. Pensamentos nunca antes pensados, e de tal forma abrangentes que são capazes de englobar das coisas mais fúteis `as mais profundas. Acredito que em alguns de nós, eles se dão de forma mais intensa e frequente do que em outros, e por vezes me questiono, mesmo sabendo a resposta, sobre qual seria o melhor modo de viver a vida: se tentando extrair estas respostas através destes momentos, ou não (viver sem refleti-la, apenas vivê-la).  Mas parece que isso não faz tanta diferença, pois estes momentos não perguntam se podem ou não acontecer, eles simplesmente.......... acontecem. A coisa boa nisso tudo é quando eles vão além do fato de ter senso crítico e permitem fazer com que você tente ver tudo de ambos os lados, ou mais lados, se a questão assim o permitir e instigar. Assim são os meus momentos introspectivos, sempre tão valiosos que agora seria até um crime eu não falar deles aqui, agora que eu tenho como compartilhá-los, mesmo que seja falando deles tão genericamente, mas enfim... acho que sua complexidade e profundidade cabe somente a você, quando senti-los.

"Se me vejo parado pensando nas coisas do mundo, eu `as vezes duvido que o povo tem a voz de DEUS" (Nenéo)




In general, these moments are different from those we have in adolescence, when we wonder about existential, ephemeral and contradictory issues which lastly constitute our main reasons for rebellion and indignation. But no ... the ones I am referring here are different ones, perhaps like those, but deeper, and not waterproof, but a soggy with a maturity reached after experiencing the extremes, in other words, having some balance ... Well .. these looks like "moody" moments, as they appear without explanation, without notice, without the yellow sign. During this period, every thing, event, circumstance, is followed by a pause and a long philosophical reasoning, looking for possible answers, perhaps palpable, maybe not ... The funny thing is that, to me for example, they are not continuous, but are constant. Thoughts never before thought, and so comprehensive that they can encompass from the most futile things to the deepest. I think that in some of us they can happen more intense and frequent than in others, and sometimes I wonder, although knowing the answer, what would be the best way to live life: trying to extract these responses through these moments, or not (live without reflecting life, just live it). But it seems that it does not make much difference, because these moments do not ask whether or not they can happen, they just .......... happen. The good thing about this is when they go beyond the fact of have or not critical sense, but they allow you to try to see everything on both sides or more sides, if the question permits and stir. So are my introspective moments, ever so valuable that now would be a crime if I did not even talk about them here, now that I have to share them, even talking about them so generally, but anyway ... I think its complexity and depth it is only you, when you felt them.
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